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Tenho ceratocone, e agora?

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Voltar do oftalmologista com o diagnóstico de ceratocone gera uma série de preocupações. Por ser uma doença progressiva, ou seja, que pode avançar com o passar do tempo, existem inúmeras dúvidas em relação ao tratamento. No entanto, ao sair do consultório, o paciente deve ter em mente que algumas medidas serão necessárias para impedir o agravamento da complicação. Pensando nisso, preparamos esse artigo com os principais tipos de tratamento para a doença.

O que é o ceratocone?

O ceratocone é uma doença degenerativa que atinge a córnea, camada transparente da frente do olho que é responsável por focar a imagem na retina. Caracterizada pelo afinamento e distorção do tecido transparente do olho de forma progressiva até que a córnea adquira formato cônico e irregular. Essa forma irregular é a causa do comprometimento da visão, que se torna embaçada e distorcida.

O que fazer após o diagnóstico de ceratocone?

Realizado o diagnóstico, é preciso ter calma! O mais importante em toda essa situação é manter a consulta com o oftalmologista especialista em córnea regularmente. Somente o especialista poderá indicar o melhor tratamento para o seu caso. Dependendo do estágio da doença, diversas medidas e tratamentos podem ser indicados. Confira algumas delas abaixo:

CROSSLINKING CORNEANO

O objetivo deste tratamento é parar a progressão da doença, evitando estágios mais avançados da doença. Mais de 90% dos casos de ceratocone são estabilizados através do crosslinking. Esse procedimento aumenta em até 3x a rigidez corneana e possui baixos riscos de complicações pós-operatórias. A técnica, realizada no mundo inteiro, é feita através da aplicação de uma substância (riboflavina), que quando exposta a radiação ultravioleta, é capaz de fortalecer as moléculas de colágeno e aumentar a resistência do tecido. O procedimento é realizado em centro cirúrgico de forma segura e confortável para o paciente.

LENTES DE CONTATO

As lentes rígidas de contato são uma opção para melhorar a visão dos pacientes portadores de ceratocone. Elas podem ser gelatinosas, tóricas, rígidas e esclerais, dependendo do quadro do paciente. O uso das lentes é recomendado quando os óculos não são capazes de corrigir de forma satisfatória a visão.

ANEL INTRACORNEANO

Esse é um dos métodos cirúrgicos que reduz a curvatura acentuada da córnea criado pela doença. O especialista realiza micro incisões que permitem inserir o anel na córnea, ajustando sua curvatura. Quando bem indicado, o procedimento é capaz de reduzir parcialmente o grau dos óculos.

Se você é portador de ceratocone, procure um oftalmologista especialista em córnea e se informe sobre as possibilidades de tratamento para o seu caso.

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Resultado de Exames

Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.