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Retinoblastoma tem cura, você sabia?

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É importante compreender que os olhos começam a se desenvolver durante a formação do bebê ainda dentro da barriga da mãe. Nessa primeira fase, eles passam por um processo de divisão e multiplicação celular que resulta na estrutura da retina e de outras partes dos olhos.

O Retinoblastoma, trata-se de um tumor ocular maligno desenvolvido a partir de células embrionárias da retina. Ele acomete a visão de crianças e pode se manifestar no momento do nascimento ou até os cinco anos de idade.

QUAIS SÃO AS CAUSAS?

O retinoblastoma divide-se em dois tipos: hereditário ou não-hereditário. Quando hereditário, ele pode ser unilateral ou bilateral – Em resumo, pode acometer um dos olhos ou os dois. Já na forma não-hereditário, o tumor é geralmente unilateral e representa cerca de 60% dos casos.

QUAL O SINAL MAIS COMUM?

Como sinal mais aparente, temos uma espécie de reflexo branco na pupila, análogo ao olho do gato, conhecido como leucocoria, que se manifesta em 90% dos casos diagnosticados até hoje. Este reflexo branco na pupila pode ser percebido sob a incidência de luz artificial (com a dilatação da pupila) ou quando o flash de câmeras atinge diretamente os olhos ao tirar uma foto. Em olhos normais, o reflexo que surge é vermelho e não branco.

COMO É FEITO O TRATAMENTO DO RETINOBLASTOMA?

O tratamento acontece de acordo com a etapa que se encontra o tumor. Quanto mais precocemente for realizado o diagnóstico, menos agressivo será o tratamento e melhores podem ser os resultados.

Para saber qual procedimento, um exame oftalmológico detalhado com especialista em retina deve ser realizado. Além disso, alguns exames complementários são necessários, como: Ultrassonografia ocular, tomografia computorizada e a ressonância magnética.

As alternativas de tratamento para a doença consistem em:

  • quimioterapia sistêmica, periocular, intravítrea ou intrarterial;
  • radioterapia externa (radiações ionizantes a longa distância);
  • radioterapia interna ou braquiterapia (radiações a curta distância);
  • termoterapia transpupilar (radiação infravermelha que aquece o tecido do tumor);
  • enucleação (cirurgia para remoção do globo ocular).

Todos os tratamentos e opções de intervenções tem como objetivo geral a cura total e a preservação da integridade das crianças que estão sendo tratadas.

Com o diagnóstico precoce podemos conquistar bons resultados. Portanto, vale ressaltar que os cuidados com a nossa saúde ocular desde o nascimento são realmente indispensáveis.

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Resultado de Exames

Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.