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Conheça as principais doenças oculares na infância

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O diagnóstico precoce de doenças é sempre a melhor opção. Quando o assunto é doenças oculares na infância, isso não é ainda mais importante. Como se trata do início da vida do indivíduo, esse é um período de desenvolvimento do corpo humano, o que amplia a importância dos cuidados com a saúde ocular. 

De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), três a cada 20 crianças do ensino fundamental possuem alguma complicação nos olhos.

Desse modo, é necessário que, desde cedo, haja o acompanhamento oftalmológico, a fim de que o especialista possa identificar as possíveis alterações, e, portanto, preveni-las e/ou tratá-las, tendo em vista que as mesmas podem prejudicar as atividades dos pequenos, principalmente ao que se refere às atividades escolares.

Continue lendo e saiba mais sobre as principais doenças oculares na infância!

Erros Refrativos

Em primeiro lugar, uma das doenças oculares mais comuns na infância diz respeito aos erros refrativos (grau). No início da vida, o bebê nasce hipermétrope (grau positivo), tendo em vista que o globo ocular ainda está em fase de desenvolvimento. 

Após essa fase, com o decorrer do tempo, é possível que esse erro refracional diminua. Em outros casos, a criança pode desenvolver a miopia (dificuldade em enxergar objetos distantes) ou astigmatismo (erro refrativo na curvatura da córnea que gera a visão turva). Recentemente, estudos mostraram que o uso exagerado de celulares e tablets tem aumentado o desenvolvimento da miopia, aumentando significativamente o diagnóstico desse erro refracional.

Por isso, é importante que os pais mantenham a atenção a sinais como: dificuldades para enxergar objetos, olhos vermelhos e sensibilidade à luz, e mesmo que ainda não manifestem sintomas, é importante procurar um oftalmologista periodicamente. Outro sinal de problemas oculares também pode ser o desinteresse escolar, principalmente em atividades que envolvam leitura, escrita e até mesmo desenho. 

Retinoblastoma

O Retinoblastoma também pode ser inserido entre os principais problemas oculares na infância. Trata-se de um tumor intraocular nas células da retina, que pode ocorrer de forma unilateral (quando acomete apenas um dos olhos) ou bilateral (quando o tumor é encontrado nos dois olhos), ocasionado por mutação genética.

Nas crianças, pode ocorrer desde o seu nascimento até idades mais avançadas. Apesar de ser o câncer ocular mais comum na infância, é possível o tratamento a partir do diagnóstico precoce. Desse modo, de acordo com a Sociedade de Pediatria de São Paulo, a chance de cura é de até 90%. Nesses casos, a criança pode ter a sua visão preservada. 

Caso contrário, em um diagnóstico tardio, as possibilidades de tratamento são menores e a criança pode ter a sua visão afetada para toda a vida. Por isso, a frequência nos exames, principalmente, no “Teste do Olhinho”, torna-se fundamental para a prevenção.

Catarata e Glaucoma congênitos 

Os problemas congênitos também estão entre as principais doenças oculares na infância. Exemplo disso, é a Catarata Congênita, uma alteração que gera opacidade do cristalino – lente natural dos olhos – e que pode ocorrer ainda durante a gestação. 

Esse problema pode se apresentar já no nascimento ou após esse período e pode ocasionar desde perda parcial até a perda total da visão, tendo como principal sintoma a presença de uma “mancha branca” no centro dos olhos (pupila). Para um diagnóstico preciso, é importante submeter a criança ao “Teste do Olhinho” ou exame oftalmológico completo.

Já o Glaucoma congênito, também é uma possibilidade entre as doenças oculares na infância, podendo envolver crianças até os 3 anos de vida. Trata-se de uma consequência da pressão intraocular que, caso obtenha um diagnóstico tardio, pode levar à perda total de visão. 

Leucocoria ou “Olhos de gato” 

A Leucocoria trata-se de um reflexo branco pupilar na presença forte de luz, que se refere a alguma doença intraocular na infância. 

Essa condição pode estar relacionada tanto à catarata congênita, como ao retinoblastoma e outras doenças na retina. Outra possibilidade é a doença rara de Coats, uma alteração nos vasos sanguíneos da retina. 

A importância dos exames preventivos

Manter a regularidade nos exames oculares é fundamental para qualquer idade, principalmente para a infância, que como dito acima, é a fase de desenvolvimento da região ocular. 

Por isso, além de manter a atenção aos possíveis sintomas oculares presentes na criança, as avaliações, tais como o“Teste do Olhinho” tornam-se indispensáveis para o diagnóstico e tratamento precoce de doenças nos olhos. 

No Centro Oftalmológico Città (Oftalmo Città), temos uma estrutura completa localizada no Rio de Janeiro, com equipamentos tecnológicos e profissionais especializados para atender seu filho e prevenir doenças oculares na infância. Acesse nosso site e saiba mais! 

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Resultado de Exames

Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.