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Ceratocone: coçar os olhos pode custar a qualidade da sua visão!

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O ceratocone tem como um dos principais fatores de risco o hábito de coçar ou esfregar os olhos. Embora a sensação momentânea de aliviar a coceira na região ocular seja prazerosa, a longo prazo, ela pode resultar em consequências graves. Entenda neste artigo os fatores de risco para a doença, como realizar o diagnóstico e quais os tratamentos disponíveis.

Fatores de risco para o Ceratocone:



Os fatores de risco do ceratocone estão relacionados à soma de fatores genéticos e ambientais. Ou seja, a doença se desenvolve com frequência em pacientes que possuem a estrutura da córnea mais fina somado ao hábito excessivo de coçar ou esfregar os olhos.

O movimento de coçar os olhos pode parecer inofensivo, mas a ação é capaz de quebrar mecanicamente as estruturas importantes da córnea e a deixar fina e em formato de cone.

O ceratocone apresenta sintomas?



Inicialmente, a doença pode ser assintomática! Por isso a importância de evitar os fatores de risco. Quando presente, os principais sinais e sintomas do ceratocone são o aumento de grau (do astigmatismo ou miopia), visão embaçada, dupla ou distorcida, fotofobia ou 

comprometimento da visão noturna. 

Como é feito o diagnóstico?


No início do ceratocone, o oftalmologista não consegue identificar as alterações nos exames simples de rotina. Somente através dos exames de tomografia (Galilei ou Pentacam) e topografia corneana que o diagnóstico pode ser feito nos estágios iniciais. Por isso, para o diagnóstico precoce, é essencial que o paciente avalie os fatores de risco, principalmente se houver casos na família e converse com seu oftalmologista de confiança.

Vale ressaltar, também, que o ceratocone é comum de desenvolver-se durante a adolescência. Dessa maneira, a faixa etária entre 12 – 17 anos é um bom momento para desconfiar e realizar o exame detalhado.

Qual o tratamento?



Após o diagnóstico, o oftalmologista responsável poderá indicar o tratamento de acordo com o estágio do ceratocone.

Dependendo do estágio, os sintomas do Ceratocone podem ser tratados com óculos, lentes de contato gelatinosas tóricas, lentes rígidas ou esclerais. No entanto, casos avançados podem necessitar de cirurgias como implante intracorneano de anéis ou até mesmo transplante de córnea.


Uma opção de tratamento para tentar estabilizar a progressão do ceratocone é o Crosslinking corneano. Nesse procedimento, a radiação UV associada à Riboflavina (vitamina B2) fortalece as fibras de colágeno da córnea, reduzindo a progressão da doença.

Dessa maneira, previna-se realizando exames de rotina e evitando hábitos que impactam negativamente a sua saúde ocular. 

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Resultado de Exames

Prof. Dr. Gustavo Novais

Córnea & Refrativa

Director of communications PanCornea Society (2015-2016).

Diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (2015-2016).

Doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM).

Chefe do setor de córnea da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO).

Residência médica em Oftalmologia no Hospital Municipal da Piedade/RJ.

Fellowship em córnea e doenças externas – McGill University, Montreal/Canadá.

Fellowship em córnea e doenças externas – Hospital Oftalmológico de Sorocaba/SP.

Observership em córnea e doenças externas – Massachusetts Eye and Ear Infirmary- Harvard- Boston/EUA.

Observership em córnea e doenças externas – Bascom Palmer Eye Institute – Miami/EUA.

Prof. Dr. Eduardo Novais

Retina Cirúrgica/Clínica & Mácula

• Pós-doutorado pelo New England Eye Center at Tufts School of Medicine, Boston/Estados Unidos.

• Doutorado em Oftalmologia (Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina – UNIFESP/EPM).

• Especialista em retina cirúrgica e clínica (UNIFESP/EPM).

• Oftalmologista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e pelo International Council of Ophthalmology (ICO).

• Fellowship no The Henry C. Witelson Ocular Pathology Laboratory – McGill University, Montreal/Canadá.

• Membro da equipe de pesquisa clínica em Oftalmologia da Unifesp/EPM, liderada pelo Prof. Dr. Rubens Belfort Jr. e Profa. Dra. Cristina Muccioli.

• Membro da Academia Brasileira de Oftalmologia (ABO).
Membro do programa “Jovens lideranças médicas” da Academia Nacional de Medicina.

• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.